"Como é fácil ser difícil. Basta ficar longe dos outros e, dessa maneira, nunca vamos sofrer. Não vamos correr os riscos do amor, das decepções, dos sonhos frustados.
Como é fácil ser difícil. Não precisamos de nos preocupar com telefonemas que precisam de ser feitos, com pessoas que pedem a nossa ajuda, com a caridade que é necessário fazer.
Como é fácil ser difícil. Basta fingir que estamos numa torre de marfim, que jamais derramamos uma lágrima. Basta passar o resto da nossa existência a representar um papel.
Como é fácil ser difícil. Basta abrir mão do que existe de melhor na vida."
Paulo Coelho, in "Maktub"
"...Porque « cada criança só tem um tempo de ser criança» e nós adultos, « temos também um só tempo» para ajudar cada uma que de nós precise!"
Fátima Lopes em Um Pequeno Grande Amor
Dedico esta frase a todas as crianças que fazem parte da minha vida e pelas quais nutro um sentimento tão puro. Para aquelas com as quais me cruzo no meu dia a dia e que me fazem sentir melhor quando me brindam com um sorriso. Para aquelas que não conheço nem nunca vou conhecer. Para aquelas que aos poucos vão entrando na minha vida e que serão concerteza especiais. Porque sempre são especiais...e nós adultos temos o dever de as preparar para o Mundo e ao mesmo tempo ajudá-las a aproveitar ao máximo o seu "tempo de ser criança", porque é único, porque é bom, porque é delas!
" No dia seguinte, vi quatro carros amarelos quando ia a caminho da escola, o que fez com que o dia fosse um Dia Negro, por isso não comi nada ao almoço e fiquei todo o dia sentado no canto da sala, a ler o meu manual para o exame de admissão de matemática (...), não falei com ninguém e, durante toda a tarde , fiquei sentado no canto da Biblioteca a gemer (...), isso fez-me sentir calmo e seguro."
" Voltei a enrolar-me em cima da relva e, mais uma vez, comprimi a testa contra o chão e fiz aquele barulho a que o Pai chama gemer. Eu faço este barulho quando está a entrar na minha cabeça demasiada informação vinda do mundo exterior. É como quando se está chateado e se segura o rádio de encontro ao ouvido, sintonizando-o entre duas estações, e tudo o que se consegue ouvir é estática; depois aumenta-se o volume, até que esse barulho é tudo o que se consegur ouvir, e sabe-se que se está seguro porque não se consegue ouvir mais nada. O policia pegou-me no braço e obrigou-me a pôr de pé. Eu não gostei que ele me tocasse desta maneira. E foi então que lhe bati."
Christopher Boone é o narrador deste mágnifico romance, tem apenas 15 anos e sofre de autismo. Christopher possui uma memória fotográfica, é excelente a Matemática e a Ciências, mas o que mais lhe custa compreender é "tão somente" a espécie humana. A cor vermelha dá-lhe sorte e detesta o amarelo e o castanho e também ser tocado por alguém.
"O Estranho Caso do Cão Morto", um livro extraordinário, muito bem escrito, que revela a forma como este menino autista se sente perante as coisas, perante o mundo.
E agora perguntam vocês, "então e nesta história toda onde é que fica o tal cão morto?" Pois, têm que ler para saber!=P Recomendo!
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